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terça-feira, 29 de dezembro de 2009

ALFABETIZAÇÃO DIVERTIDA


















MAGUSTO NA ESCOLA

Língua Portuguesa
Lê o texto.

Hoje fez-se um magusto no recreio da escola. Todos os meninos trouxeram um saquinho de castanhas que juntaram num grande monte. O dia estava lindo …
Depois foram ao pinhal arranjar molhinhos de caruma.
Com a caruma, assaram as castanhas numa fogueira muito grande. As labaredas tinham metros de altura! De vez em quando, ouviam-se estoiros. Eram as castanhas a rebentar.
Quando ficaram assadinhas, muito enfarruscadas por fora, mas loirinhas e apetitosas por dentro, sentaram-se todos no chão, comeram as castanhas e beberam sumo de laranja.
Depois deram as mãos e, professores e alunos, formaram uma grande roda para começarem a jogar o gato e o rato.

António Mota ( adaptado)
Agora, responde.

1. Refere o principal acontecimento desta história.

______________________________________________________

2. Quem levou as castanhas para o magusto?
____________________________________________________________________________________________________________
3. “ Depois foram ao pinhal arranjar molhinhos de caruma.”

3.1 Diz quem arranjou a caruma.

______________________________________________________

3.2 Para que serviu a caruma.

______________________________________________________

4. Qual a razão porque se ouviam estoiros?

____________________________________________________________________________________________________________

5. Numera com 1, 2, 3, 4, 5, de acordo com os acontecimentos
do texto…

Assaram castanhas na fogueira.

Os meninos levaram castanhas para a escola.

Comeram-nas e beberam sumo de laranja.

Alunos e professores jogaram o gato e o rato.

Depois arranjaram caruma num pinhal.


Ortografia

Retira do texto as palavras com nh de castanha.

________________ ________________ _______________
________________ ________________ _______________

Agora escreve.

Na tua escola, também se realizou um magusto.
Conta como foi e ilustra o teu texto.
_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

A ferrovia

1) Leia o texto com atençã

O dono da fazenda estava na rede na varanda da casa quando veio um carro buzinando. Calmamente ele foi abrir o portão e desceram os engenheiros.
 Viemos informar que a nova ferrovia vai passar dentro da sua fazenda.
 Ferrr... o que, moço?
 Ferrovia... o trem de ferro!
 Ah, é? Trem de ferro?
 Isso mesmo.
 O senhor está dizendo que o trem vai passar todo dia aqui dentro da minha fazenda?
 Exatamente.
 Olha aqui, moço. Se o trem quiser vir, pode vir. Mas se está achando que, todo dia, eu vou abrir a porteira pra ele passar, tá muito enganado.

2) Responda:
a) Onde se encontrava o dono da fazenda?
_______________________________________________________________________
b) Qual a informação que os engenheiros foram levar?
_______________________________________________________________________
c) Qual foi a condição que o dono da fazenda impôs para a construção da ferrovia?
______________________________________________________________________________________________________________________________________________
3) Numere as frases na ordem dos acontecimentos:
( ) Um carro veio buzinando.
( ) Os engenheiros explicaram o que é a ferrovia.
( ) O dono da fazenda estava na rede.
( ) O dono da fazenda entendeu que teria que abrir o portão para o trem passar.
( ) Os engenheiros explicaram o que foram fazer ali.

4) Ilustre o texto:





O dono da fazenda estava na rede na varanda da casa quando veio um carro buzinando. Calmamente ele foi abrir o portão e desceram os engenheiros.
 Viemos informar que a nova ferrovia vai passar dentro da sua fazenda.
 Ferrr... o que, moço?
 Ferrovia... o trem de ferro!
 Ah, é? Trem de ferro?
 Isso mesmo.
 O senhor está dizendo que o trem vai passar todo dia aqui dentro da minha fazenda?
 Exatamente.
 Olha aqui, moço. Se o trem quiser vir, pode vir. Mas se está achando que, todo dia, eu vou abrir a porteira pra ele passar, tá muito enganado.

2) Responda:
a) Onde se encontrava o dono da fazenda?
_______________________________________________________________________
b) Qual a informação que os engenheiros foram levar?
_______________________________________________________________________
c) Qual foi a condição que o dono da fazenda impôs para a construção da ferrovia?
______________________________________________________________________________________________________________________________________________
3) Numere as frases na ordem dos acontecimentos:
( ) Um carro veio buzinando.
( ) Os engenheiros explicaram o que é a ferrovia.
( ) O dono da fazenda estava na rede.
( ) O dono da fazenda entendeu que teria que abrir o portão para o trem passar.
( ) Os engenheiros explicaram o que foram fazer ali.

4) Ilustre o texto:

A BRIGA DAS ÁRVORES CONTRA OS HOMENS

Moacir C. Lopes

No dia seguinte, no bosque distante, aquele velho carvalho de galhos imensos e um tronco tão largo que nem dez homens o abarcavam olhou em volta e sentiu-se triste, isolado num trecho de areia e de cascalho, vendo que as árvores antigas como ele tinham sido cortadas pelos homens da aldeia, e disse a um pé de alecrim que se agitava ao vento a alguns metros de distância:
–Estou muito aborrecido.
–Por quê?– Indagou o alecrim, na linguagem comum às árvores.
–Porque as companheiras da minha idade já não existem. Não tenho com quem conversar.
–Converse comigo– pediu o alecrim.
–Converse conosco–disseram outras árvores menores que viviam perto do carvalho.
Mas ele zombou:
–Conversar com você? Tem graça! Vocês são crianças, não sabem nada. Não conhecem o tempo como eu conheço. Estão mudando as primeiras folhas, possuem uns galhinhos mirrados que nem agüentam um vento forte. Sabem de uma coisa? Não têm assunto para mim.
O alecrim e as outras árvores sentiram-se ofendidas e insistiram:
–Nós estamos crescendo. Poderíamos até ser velhas e sábias como você, amigo carvalho, mas não tardarão a chegar aqui os homens da aldeia e nos abater, quebrar nossos galhos ou cortar-nos pelo tronco. É por isso que não chegamos a envelhecer.

( ALP - 3ª série )



COMPREENSÃO DO SIGNIFICADO

Diga o que você entende por estas expressões:
a) “um tronco tão largo que nem dez homens o abarcavam”
b) “na linguagem comum às árvores”
c) “no dia seguinte”
d) “Tem graça”

Você deve Ter observado que o autor faz algumas comparações.
“Não conhecem o tempo que eu conheço.”
“Poderíamos até ser velhas e sábias como você”
Faça algumas comparações:
a) Sou bonito como...
b) Ela é velha como...
c) Não chegamos a envelhecer como...

Escreva o que você conseguiu entender do texto. Não precisa usar as palavras do texto, mas você não pode mudar a história. Conte o que você conseguiu guardar, memorizar, entender a respeito da história que leu.

INTERPRETAÇÃO ESCRITA E OPINIÃO CRÍTICA

Respondas as perguntas:
1) Por que você acha que o texto recebeu o título “A briga das árvores contra os homens”?

2) Por que o carvalho sentia-se triste?

3) O carvalho estava com medo de ser cortado ou ele só se sentia sozinho? Como você chegou a essa conclusão?

4) Por que você acha que o carvalho escapou do corte? Imagine uma hipótese
.
5) Você poderia dizer que o carvalho tinha preconceito? Por quê?

6) Qual foi o sentimento transmitido pelo alecrim e pelas outras árvores quando o carvalho zombou delas? Por que você acha que eles se sentiram assim?

7) Qual a sua opinião sobre o tratamento dado ao alecrim pelo carvalho?

8) Por que as árvores pequenas, segundo o texto, nunca chegarão a ser velhas e sábias ?

9) Por que os homens cortam as árvores quando elas adquirem galhos e troncos?

10) Por que o carvalho estava sozinho? Como ele poderia estar alegre e feliz?

11) Por que aparece no texto a expressão “na linguagem comum às árvores”?

12) Imagine qual seria a resposta do carvalho para a última fala das árvores
.
13) Os homens são importantes nessa história? Por quê?

14) O que você acha que os homens poderiam fazer quando precisassem cortar uma árvore?

15) Para você resolver:
Na rua onde você mora há um terreno com uma linda árvore que dá sombra e frutos. Nesse lugar será construído um prédio. O que você acha que poderia ser feito para salvar a árvore?
16) Faça um desenho que represente o texto. Se quiser fazer vários desenhos ao invés de um, também pode.

Moacir C. Lopes

No dia seguinte, no bosque distante, aquele velho carvalho de galhos imensos e um tronco tão largo que nem dez homens o abarcavam olhou em volta e sentiu-se triste, isolado num trecho de areia e de cascalho, vendo que as árvores antigas como ele tinham sido cortadas pelos homens da aldeia, e disse a um pé de alecrim que se agitava ao vento a alguns metros de distância:
–Estou muito aborrecido.
–Por quê?– Indagou o alecrim, na linguagem comum às árvores.
–Porque as companheiras da minha idade já não existem. Não tenho com quem conversar.
–Converse comigo– pediu o alecrim.
–Converse conosco–disseram outras árvores menores que viviam perto do carvalho.
Mas ele zombou:
–Conversar com você? Tem graça! Vocês são crianças, não sabem nada. Não conhecem o tempo como eu conheço. Estão mudando as primeiras folhas, possuem uns galhinhos mirrados que nem agüentam um vento forte. Sabem de uma coisa? Não têm assunto para mim.
O alecrim e as outras árvores sentiram-se ofendidas e insistiram:
–Nós estamos crescendo. Poderíamos até ser velhas e sábias como você, amigo carvalho, mas não tardarão a chegar aqui os homens da aldeia e nos abater, quebrar nossos galhos ou cortar-nos pelo tronco. É por isso que não chegamos a envelhecer.

( ALP - 3ª série )



COMPREENSÃO DO SIGNIFICADO

Diga o que você entende por estas expressões:
a) “um tronco tão largo que nem dez homens o abarcavam”
b) “na linguagem comum às árvores”
c) “no dia seguinte”
d) “Tem graça”

Você deve Ter observado que o autor faz algumas comparações.
“Não conhecem o tempo que eu conheço.”
“Poderíamos até ser velhas e sábias como você”
Faça algumas comparações:
a) Sou bonito como...
b) Ela é velha como...
c) Não chegamos a envelhecer como...

Escreva o que você conseguiu entender do texto. Não precisa usar as palavras do texto, mas você não pode mudar a história. Conte o que você conseguiu guardar, memorizar, entender a respeito da história que leu.

INTERPRETAÇÃO ESCRITA E OPINIÃO CRÍTICA

Respondas as perguntas:
1) Por que você acha que o texto recebeu o título “A briga das árvores contra os homens”?

2) Por que o carvalho sentia-se triste?

3) O carvalho estava com medo de ser cortado ou ele só se sentia sozinho? Como você chegou a essa conclusão?

4) Por que você acha que o carvalho escapou do corte? Imagine uma hipótese
.
5) Você poderia dizer que o carvalho tinha preconceito? Por quê?

6) Qual foi o sentimento transmitido pelo alecrim e pelas outras árvores quando o carvalho zombou delas? Por que você acha que eles se sentiram assim?

7) Qual a sua opinião sobre o tratamento dado ao alecrim pelo carvalho?

8) Por que as árvores pequenas, segundo o texto, nunca chegarão a ser velhas e sábias ?

9) Por que os homens cortam as árvores quando elas adquirem galhos e troncos?

10) Por que o carvalho estava sozinho? Como ele poderia estar alegre e feliz?

11) Por que aparece no texto a expressão “na linguagem comum às árvores”?

12) Imagine qual seria a resposta do carvalho para a última fala das árvores
.
13) Os homens são importantes nessa história? Por quê?

14) O que você acha que os homens poderiam fazer quando precisassem cortar uma árvore?

15) Para você resolver:
Na rua onde você mora há um terreno com uma linda árvore que dá sombra e frutos. Nesse lugar será construído um prédio. O que você acha que poderia ser feito para salvar a árvore?
16) Faça um desenho que represente o texto. Se quiser fazer vários desenhos ao invés de um, também pode.

A REBELIÃO DAS CORES

Numa caixa de lápis de cor...
O lápis Vermelho notou que ele e seus companheiros estavam meio abandonados. Todos concordaram e começou aquele alvoroço.
O Verde logo se animou a expor sua tristeza :
—Eu sou o mais esquecido!
—Por que VOCÊ?— perguntou o Azul.
—Porque, quando usam cores para pintar uma paisagem, tem tão pouco VERDE, que pouco me usam!
—Engano seu, companheiro! Olha para o céu!— exclamou o Azul apontando através da janela...
E todos se espicharam. O coitado do CINZA, um toquinho gasto, até se escondeu... envergonhado. E todos calaram – se em respeito à tristeza do Azul.
O Laranja reclamou :
—Ah, é? Só falta AZUL no céu? E aquele pôr – de – sol de antigamente, onde eu me raiava em mil tons, e todo mundo me admirava???
—E eu, então?— queixou – se o BRANCO, que no céu figurava em pontos de estrelas, as quais hoje, por causa da poluição, nem se vêem mais?!
O Amarelo reagiu :
¾É? Eu era a cor dos canarinhos... Agora, onde estão eles?
Então, a Borracha safada, que estava ouvindo essa conversa, começou, matreiramente, a se aproveitar da situação.
—Não sei por que todo esse alvoroço— disse de mãos na cintura.— Eu tenho a solução. Acabo logo com esse sofrimento : APAGO tudo, ACABO com vocês!!! E saiu se rebolando, em demonstração.
As Cores, horrorizadas, deram um corre na Borracha. Foi tapa pra tudo quanto foi lado, até expulsá – la da mesa!
Depois encolheram – se na caixa. Não viam solução. O mundo andava tão cinza, com poluição, poucas matas, rios contaminados, mar sujo... Calaram – se.
E esse silêncio me fez acordar. Será que as cores do mundo ficarão cada vez mais sem vida?
Se ajudarmos a cuidar mais da Natureza, talvez ela possa voltar a ser tão colorida, que um artista, para retratá – la, tenha de usar todos os lápis da caixa!!! Será possível?

( Sônia Rinaldi e Fernando Machado)
{ Coleção Marcha Criança – 3ª série }


VOCABULÁRIO

expor : mostrar
se espicharam : se esticaram
em respeito : em consideração
safada : cínica; atrevida; insolente
matreiramente : astutamente
contaminados : infetados

VOCÊ QUER SABER?

Escreva as palavras do texto que você não entendeu e procure no dicionário o significado delas :

VOCÊ LEU... VOCÊ PARTICIPA!

1 ) Escreva o que se pede :
a) título :
b) autores :
c) personagens :

2 ) O que você entendeu por “rebelião das cores”? Faça um ( x ):
( ) submissão das cores
( ) obediência das cores
( ) revolta das cores

3) Escreva o nome de cada personagem de acordo com o texto:
O lápis ------------------- notou que ele e seus companheiros estavam meio abandonados.
O lápis-------------------- logo se animou a expor sua tristeza.
O lápis-------------------- apontou através da janela.
O lápis-------------------- era um toquinho gasto.
O lápis-------------------- realçava as estrelas no céu.
Todo mundo admirava os tons do lápis------------- .
O lápis-------------------- era a cor dos canarinhos.

4) Por que as Cores expulsaram a Borracha da mesa ?

5) Todas as Cores reclamavam. Na sua opinião, qual delas tinha mais razão ? Por quê ?

6) As Cores encolheram – se na caixa sem ver solução para o grande problema da poluição. O que você acha disso ? Esse problema realmente não tem solução ?

7) Você concorda que o mundo anda cinza ? Por quê ?

8) Você ajuda a cuidar da natureza ? Como ?
ENTENDENDO E USANDO AS PALAVRAS

1) – Complete as frases com um sinônimo das palavras que estão nos parênteses:
a) O professor o animou a ----------------------- sua tristeza. (expor)
b) As crianças menores se----------------------- para conseguir enxergar os palhacinhos no palco. (espicharam)
c) Em -------------------- a ela foi que me calei. (respeito)
d) Mas que gatinha-------------------------- ! Pegou meu boné e saiu correndo! (safada)
e) Começou ----------------------- a pôr seu plano em ação. (matreiramente)
f) A turma 302 estava numa -------------------- ! (alvoroço)
g) É triste ver os rios ------------------- ! (contaminados)

REDAÇÃO

Você faz a história e ilustra!

“Se ajudarmos a cuidar mais da Natureza, talvez ela possa voltar a ser tão colorida...”
O que você faz para ajudar a cuidar da natureza ?
Escreva um texto sobre isso, dê um título bem sugestivo à sua história e desenhe.

domingo, 27 de dezembro de 2009

POMBA COLOMBA

POMBA COLOMBA

Pomba Colomba estava arrumando a casa: varreu outro canto, espanou a poeira.
Aí Pomba Colomba foi regar a roseira do quintal. Abriu a porta e achou uma cesta.
De dentro da cesta, saía um soluço triste. Era uma carta, que chorava baixinho:
—Ai, ai, ai!
Pomba Colomba tirou a carta da cesta, dizendo:
—Será que eu vou saber cuidar de uma carta abandonada?
A carta, de nervoso, chorou mais alto:
—Ai, ai, ai, ui, ui, ui,!
—Pomba Colomba embalou a carta e cantou uma cantiga pra ela. A carta parou um pouco de chorar. Depois, voltou ao berreiro:
—Ai, ai, ai, ui, ui, ui, ai, ai, ai!
—O que foi que aconteceu com você, carta chorona?— perguntou Pomba Colomba.
A carta respondeu:
—Sou uma carta de amor, que quer chegar, mas não sabe o endereço.
E o que posso fazer por você?— perguntou Pomba Colomba.
Pela primeira vez, a carta falou explicadinho:
—Eu sou uma de amor, eu quero chegar... ai, ai, ai!... mas não sei o endereço! Fui escrita por ele... que está apaixonado por ela... Ele escreveu, assinou, mas não sabia o endereço. Me leva, me ajuda Pomba Colomba?
A Pomba pensou, ficando num pé só... não adiantou. A pomba pensou, virada de cabeça pra baixo... não adiantou.
—Como você não sabe o endereço, nem eu, vai ser difícil... Vou levar você pra quem?— perguntou Pomba Colomba.
—Pra ela! Pra ela!— berrou a carta, toda amassada, de tanto nervoso. —Você me leva, e eu vou olhando... Quando a gente se encontrar com ela, eu aviso!
—E como é o nome dela?— perguntou nervosa Pomba Colomba, perdendo três penas de uma só vez.
—O nome dela é “Meu Amor”!— gritou a carta, pulando de desespero.
Aí a pomba agarrou a carta, abriu as asas e resolveu virar pomba - correio e procurar a tal de “Meu Amor”.
A pomba voou, voou. Passou por um palácio todo cercado de goiabeiras. No jardim do palácio, tinha uma princesa.
—É ela a tal de “Meu Amor”?— perguntou a pomba.
—Não! Esta carta não tem nada a ver com goiabas ou princesas!— gemeu a carta.
A pomba continuou a voar, a voar. Passou por uma pastora.
—É ela?— perguntou a pomba.
—Não— respondeu a carta.
E a pomba continuou voando, voando. Passou um bicho com cara de onça, rabo de onça, pata de onça. Só podia ser onça... e era.
—É ela! — berrou a carta.
A pomba perguntou assustada:
—Mas o “Meu Amor” da carta é uma onça?
—É. Foi o onço que escreveu pra onça! —disse a carta.
—Morro de medo de onça! Vou largar você daqui mesmo!— disse a pomba.
A carta começou a chorar, dizendo:
—Não me largue do alto! Eu posso ser levada pelo vento e me perder! Não me largue do alto... Posso cair lá longe, dentro da boca de um jacaré... Me entregue lá em baixo, direto para a onça!
Pomba Colomba, voando em círculos, olhava pra onça que olhava pra pomba e lambia os beiços. Quando a pomba viu a língua da onça, teve um arrepio de medo e voltou voando, depressa, depressa, com a carta no bico.
De longe, a pomba ainda ouviu a onça dizer:
—G r r r r r r!
—Credo! Se eu soubesse que a carta era pra uma onçona dessas, cruz, eu não tinha viajado! E pensar que perdi um dia inteiro por causa desta carta maluca!— disse a pomba.
E a carta acabou de novo na casa da pomba, chorando. Chorou durante uma semana inteirinha:
—Ai, ai, ai, quem me leva? Ui, ui, ui!
—Aí, a pomba resolveu: pegou um selo, colou bem colado na cara da carta e falou:
—Vai pelo correio, sua chata!

( Sylvia Orthof )

Linguagem Viva – volume 1


CONVERSA SOBRE O TEXTO

1) Qual foi a surpresa que a Pomba Colomba teve ao abrir a porta de sua casa?

2) Por que a carta chorava tanto?

3) Você acha possível uma carta chorar? Explique sua resposta.

4) Qual foi a solução encontrada pela Pomba Colomba para que a carta parasse de chorar?


O QUE DIZ O TEXTO?

1) Como a Pomba Colomba descobriu o porquê da choradeira da carta? Comprove sua resposta com uma frase do texto.

2) Por que era difícil para a Pomba Colomba levar a carta ao seu destinatário?

3) Qual foi a reação da Pomba Colomba quando descobriu que a carta de amor era para uma onça?

4) Como ela solucionou o problema?


AGORA É COM VOCÊ!

1) Alguma vez você já escreveu uma carta ou um bilhete para alguém? Escreva sobre isso.

2) Imagine que você esteja recebendo uma carta. Como você se sentiria?

3) Converse com seus colegas e responda: para que serve uma carta? O que normalmente as pessoa escrevem nas cartas?


ENTENDENDO NOSSA LÍNGUA

1) Leia os parágrafos com atenção e faça desenhos, representando-os:

A pomba pensou, ficando num pé só... não adiantou. A pomba pensou, virada de cabeça pra baixo... não adiantou.

Passou um bicho com cara de onça, rabo de onça, pata de onça. Só podia ser onça... e era.

2) Leia o diálogo:

—E como é o nome dela?— perguntou nervosa Pomba Colomba, perdendo três penas de uma só vez.
—O nome dela é “Meu Amor”!— gritou a carta, pulando de desespero.

3) Responda: por que “Meu Amor” foi escrito com letra maiúscula?

4) Reescreva as frases, ampliando-as. Para isso, use qualidades ( adjetivos ) ao lado das palavras em negrito ( substantivos ):

a) Passou por um palácio todo cercado de goiabeiras.

a) No jardim do palácio, tinha uma princesa.

5) Reescreva o texto abaixo, passando do singular para o plural. Imagine que são várias cartas falando:



A carta começou a chorar, dizendo:
—Não me largue do alto! Eu posso ser levada pelo vento e me perder! Não me largue do alto...Posso cair lá longe, dentro da boca de um jacaré... Me entregue lá embaixo, direto para a onça!

VOCÊ É O AUTOR!

1) Quando Pomba Colomba resolveu mandar a carta pelo correio, ela deve ter arrumado uma maneira de escrever no envelope todas as informações necessárias para que ele chegasse até a onça.
Imagine que você é a Pomba Colomba. Preencha o envelope com todos os dados importantes.

2) Escreva uma carta para um colega da turma. Não se esqueça de preencher corretamente o envelope! Peça para alguém levá-lo a uma agência dos Correios. Depois de alguns dias, pergunte ao seu colega se ele já recebeu a carta e o que sentiu ao recebê – la. Se vocês combinarem, ele pode até responder a sua carta!

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

25 Formiguinhas

vida de inseto

A era do gelo II

Monica em : um amor dentuço